Quais são os Partidos envolvidos na disputa de 2018?

Partido Democrático Trabalhista (PDT)

O PDT é um partido político brasileiro de centro-esquerda fundado logo após o início do processo de abertura política do regime militar. Com a anistia política e o fim do bipartidarismo no final dos anos 1970, Leonel Brizola, ainda no exílio, resolve reunir políticos e intelectuais progressistas para a refundação do trabalhismo na vida partidária nacional. É nesse sentido que um congresso é realizado na cidade de Lisboa, em Portugal, culminando ao final com a redação de um documento que ficou conhecido como Carta de Lisboa, e que é considerada como sendo o documento da fundação do partido. Ao voltar para o país, Leonel tentou reorganizar a legenda do antigo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), partido em que era naturalmente líder após a morte de João Goulart durante a ditadura. Porém, foi surpreendido pela ação concorrente de Ivete Vargas, sobrinha-neta de Getúlio Vargas, que também reivindicou, para si, o controle da legenda PTB. Após disputas judiciais, o TSE decidiu, finalmente, conceder a legenda ao grupo liderado por Ivete Vargas, que agrupava políticos que não coadunavam com os ideais trabalhistas históricos do partido. Inconformados com tal atitude, considerando que o novo PTB não representava mais os ideais trabalhistas históricos, o grupo liderado por Leonel Brizola foi obrigado a formar um novo partido, o Partido Democrático Trabalhista – PDT. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral a fundação do partido só ocorreu em maio de 1980 e o registro só viria a ser concedido em 1981.

O PDT é alinhado às ideologias trabalhista e Socialista Democrática e é o único partido

brasileiro a integrar a Internacional Socialista (organização internacional que busca a divulgação e implementação do Socialismo democrático através da união de partidos políticos socialdemocratas, socialistas e trabalhistas). Sua simbologia é a “mão segurando a rosa”, representando a socialdemocracia (a rosa é o socialismo e a mão, os valores humanistas e democráticos).

Dados do Tribunal Superior Eleitoral colocam o PDT na lista dos partidos grandes (mais de 1,2 milhões de filiados), como o quinto maior partido do país. Os recentes anos do PDT caracterizam-se pela busca de um novo posicionamento político e ideológico após o falecimento de Leonel Brizola, seu principal líder e fundador. Há uma divisão entre os que continuam a defender os princípios trabalhistas e socialistas norteadores da elaboração da Carta de Lisboa (dotados de um posicionamento mais à esquerda que o próprio PT) e os que reivindicam uma visão mais pragmática e conservadora da atividade política. Esses últimos em geral são políticos que já foram filiados a outros partidos.

O atual presidente do PDT é Carlos Lupi e o vice-presidente é Ciro Gomes, oficializado em 20 de julho de 2018 como candidato para a disputa à presidência do Brasil pelo partido, tendo como vice na chapa, a senadora do Tocantins, Kátia Abreu. A chapa formada é puro-sangue, já que ambos pertencem ao mesmo partido. O PDT formou coligação com o partido AVANTE para concorrer ao cargo da presidência nas eleições desse ano.

Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)

Fundado por Heloísa Helena, o partido surgiu diante da expulsão de João Fontes, João Batista Babá e Luciana Genro que eram deputados, e também da expulsão da senadora Heloísa Helena, do Partido dos Trabalhadores (PT). Eles foram expulsos por votarem contra uma das orientações da legenda da reforma da previdência que retirava o direito dos servidores públicos, feita no primeiro ano do governo de Lula.

Boa parte de militantes petistas se encontravam insatisfeitos com o governo que demonstrava estar defendendo projetos que não contemplavam o povo e estar deixando de ter o socialismo como estratégia.

Um movimento nacional para fundar o partido começou. Um partido de esquerda, socialista e democrático. Em 15 de setembro de 2005 o registro no Tribunal Superior Eleitoral foi obtido.

Pautado pelo destaque em defesa dos direitos sociais, o PSOL busca reorganizar a esquerda em um projeto democrático de lutas e direito, defendendo as mulheres, os negros, a comunidade LGBT, os direitos indígenas e outras “minorias” que são maiorias sociais.

Partido dos Trabalhadores (PT)

O PT foi fundado em 10 de fevereiro de 1980 na aproximação de movimentos sindicais da região do ABC paulista, organizadores das greves ocorridas entre 1978 e 1980, e militantes de esquerda, dentre eles ex-presos políticos e exilados, em oposição à ditadura militar. Fruto de movimentos e greves sindicais formados majoritariamente por operários, liderados por Luiz Inácio Lula da Silva, o levante se tornou partido político por conta da característica conservadora da época, que mantinha poder sobre os sindicatos, e também pela forte influência de outros partidos de esquerda influentes, como o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Em 2018, tenta eleger novamente um presidente da república na sua história. Depois de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) e Dilma Rousseff (2011-2016), que teve seu governo impedido, Fernando Haddad é o novo candidato a presidente pelo partido. Ex-ministro da educação do governo Lula, do final de julho de 2005 a janeiro de 2012, e ex-prefeito da cidade de São Paulo, Haddad foi decidido como cabeça de chapa depois de longo tempo de período de campanha já iniciado, pois o PT tentava a candidatura de Lula. Nesta opção tentada pelo partido, Fernando Haddad seria vice do ex-presidente.

Nas eleições de 2018, o PT reuniu PCdoB e o PROS e são os líderes da coligação. O Partido dos Trabalhadores, segundo o Estadão, será cabeça de chapa de governo em seis estados em coligações com partidos que foram favoráveis ao impeachment de Dilma em 2016. Outros nove candidatos a governador de legendas que votaram positivamente ao impedimento da ex-presidente terão apoio do PT. Desses nove, há candidatos do MDB, PSD, PTB, PR, PSB e Rede.

Com um alto índice de rejeição popular por conta de grandes casos de corrupção ao longo de seus dois governos presidenciais, o Partido dos Trabalhadores vem argumentando contra seus opositores usando as conquistas que a classe pobre alcançou durante os governos de Lula e Dilma a seu favor. O slogan de campanha “Haddad é Lula, Lula é Haddad” explicita a vontade do partido de prolongar o antes feito.

Partido Social Liberal (PSL)

O PSL foi fundado em 30 de outubro de 1994 e embora tenha conseguido o registro provisório em 19 de dezembro de 1994, conforme Resolução do Tribunal Superior Eleitoral nº 264, só obteve o registro definitivo em 2 de junho de 1998, nos termos da Resolução 20.211/TSE. Teve como presidente o deputado federal Luciano Caldas Bivar.

A ideologia original do partido era centrada no social-liberalismo, que defende a ideia de uma participação menos ativa do Estado na economia do país, porém que todos os recursos arrecadados pelo Estado fossem direcionados para a saúde, educação e segurança. A proposta mais conhecida do PSL é a adoção do Imposto Único Federal, de autoria de Luciano, que prega a simplificação do sistema tributário no país eliminando os demais tributos da União.

Em 2015, o Partido Social Liberal passou por uma reformulação liderada pela tendência interna liberal e libertária “Livres”, que enfatizou posições ideológicas de cunho social-liberal, presentes na ideologia do partido de sua fundação até janeiro de 2018. Em 5 de janeiro de 2018 o deputado federal e presidenciável Jair Messias Bolsonaro anunciou, junto ao presidente do partido Luciano Bivar, a sua filiação ao partido. Um mês antes, o presidente do partido havia dito que teria “orgulho” em acolher Bolsonaro, enquanto que o movimento Livres, então uma tendência interna do partido, rejeitava a filiação. Com o anúncio da filiação de Bolsonaro, o Livres anunciou que iria se desvincular do PSL, com desfiliação de seus membros, alegando incompatibilidade ideológica com Bolsonaro e que o partido teria passado por mais uma reformulação, dessa vez de tendência conservadora.

Hoje o partido ainda defende um modelo econômico liberal, porém se classifica como “conservador nos costumes”. O partido se posiciona a favor da legalização do porte de armas de fogo e contra o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o ensino da identidade de gênero nas escolas.

as eleições de 2006, Luciano Bivar foi lançado pelo partido como candidato à presidência da República. Mas em último lugar entre os candidatos aptos a se eleger. Em 2014, o PSL apoiou a candidatura de Eduardo Campos (PSB) a presidente da república e a de Marina Silva (PSB) a vice, compondo a coligação Unidos pelo Brasil, que pretendia ser uma terceira via à tradicional polarização entre os candidatos do PT/PMDB e do PSDB/DEM. Em 2018, o PSL lançou Jair Bolsonaro como candidato a presidente. O general da reserva Antônio Hamilton Martins Mourão foi anunciado como o vice de Bolsonaro e o PRTB como parceiro de coligação do PSL. A coligação entre os dois partidos foi batizada de Brasil acima de tudo, Deus acima de todos, lema frequentemente utilizado por Bolsonaro em discursos.

Rede Sustentabilidade (REDE)

O partido mais novo do Brasil, o Rede Sustentabilidade, traz Marina Silva à candidatura da presidência. Fundado por ela, a proposta do Rede tem tudo a ver com a política, que é conhecida por lutar pelas causas ambientais. Como o próprio nome já diz, é possível designar uma forte ligação entre “a promoção do desenvolvimento justo e sustentável” e as medidas adotadas pela presidenciável durante a carreira. No site do Rede, encontra-se uma breve explicação sobre o que ele é: “um espaço de mobilização e inovação, no qual floresce uma nova cultura política”.

Criado oficialmente no final de 2015, o partido não acompanhou a acreana nas outras duas tentativas de eleição. Durante a trajetória na vida política, Marina esteve por anos ao lado do Partido dos Trabalhadores, o PT. Após divergências, ela trocou a aliança para o Partido Verde, o PV. Neste, a historiadora participou da primeira candidatura ao cargo do executivo em 2010, mas ficou em terceiro lugar. Três anos depois, ela iniciou os trâmites para fundar o Rede e, enquanto agilizava o processo, foi presidenciável pela segunda vez, em 2014. Agora, pelo PSB.

Já pelo partido no qual lidera, Marina Silva foi questionada em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, a respeito da aliança da campanha atual com o PV – partido ao qual se filiou anteriormente. Com o vice Eduardo Jorge, ela reiterou a boa união com o Rede: “Nós, do Partido Verde e da Rede, fizemos uma aliança inteiramente programática, inclusive com o PV reconhecendo a soberania do meu programa em várias questões em que havia diferenças. Isso é típico da democracia (…)”.

PATRIOTA (ex-Partido Ecológico Nacional -PEN)

O  PEN é um partido político brasileiro fundado por Adilson Barroso em 9 de agosto de 2011. O PEN Obteve seu registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 19 de junho de 2012. Após uma enquete eletrônica em 2017, o comando nacional do partido foi renomeado para Patriota.

Embora o presidente do partido esteja ligado a Assembleia de Deus, filiados de diferentes religiões são acolhidos. Em 2014 o partido tinha interesse na candidatura de Marina Silva, mas a candidata se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). O partido decidiu entrar para a coalisão Muda Brasil, liderada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Neste ano, o PEN conseguiu eleger apenas dois parlamentares.

Em 2017 o PEN anunciou a filiação do político Jair Bolsonaro.  Após o anúncio, foi iniciada uma enquete na página de Facebook do partido para sugerir um novo nome. Entre as opções estavam:

  • PRONA  sigla em homenagem ao Partido de Reedificação da Ordem Nacional fundando por Éneas Carneiro.
  • Pátria Amada Brasil
  • Patriota
  • Republicanos
  • No dia 10 de agosto de 2017 o comando nacional do partido optou pela denominação Patriotas, que foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Após um conflito interno, o candidato a presidência da república Jair Bolsonaro desistiu de se filiar ao Patriotas. O partido levantou a possibilidade de candidatar dois nomes, Adilson Barroso (Presidente do Patriota) e o cirurgião plástico Dr Rey, mas acabou anunciando o candidato Cabo Daciolo.

Embora o partido tenha sido fundado com viés ambientalista, após a filiação do candidato a presidência da república Cabo Daciolo o partido mudou suas ideologias. Atualmente o Patriota “tem como objetivo assegurar autenticidade do sistema representativo, defender direitos fundamentais definidos na Constituição Federal e alcançar o poder político institucional na forma pacifica e democrática em suas diversas instâncias, em defesa dos valores cristãos, especialmente a defesa da vida desde a sua concepção e a família tradicional como célula fundamental da sociedade, além da defesa intransigente da liberdade econômica, da desburocratização e da responsabilidade fiscal”.

Segundo o site oficial do partido, sua ideologia é baseada na valorização da pátria, respeito à doutrina conservadora cristã, livre-mercado, cidadania e fraternidade.

Fundado em junho de 1994, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados surgiu a partir de ativistas e revolucionários junto à Convergência Socialista com o objetivo de ser um partido ”revolucionário, operário e socialista”. Com a expectativa de luta e revolução social, o PSTU esperava não cometer alguns dos erros atribuídos ao PT junto aos trabalhadores.

Com fortes críticas ao sistema Capitalista, defesa do socialismo e vontade de revolução, queriam um governo de trabalhadores baseado em conselhos populares, que garantisse uma democracia real e acabasse com a corrupção, destruindo a burguesia e garantir a revolução para os trabalhadores.

 

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro é um partido centrista, fundado em 1980, sendo sucessor do Movimento Democrático Brasileiro. A sigla nasceu como MDB, em março de 1966, para fazer oposição à Arena, partido que apoiava a ditadura militar. Em seu estatuto, o partido declarava defender através da ação política, o legítimo poder que é emanado do povo

O “P” surgiu 14 anos depois quando os militares baixaram o Ato Institucional Número Dois, em 27 de outubro de 1965, extinguindo treze agremiações partidárias, os políticos do PTB e dissidentes do PSD ingressaram no então MDB, partido que também abrigou políticos do PCB e PCdoB. Dentre seus componentes mais conhecidos encontravam-se Aurélio Viana da Cunha Lima, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e Mário Covas

No decorrer da década de 70, os membros do MDB se dividiam entre os moderados e autênticos: os primeiros defendiam negociações com o governo militar; os demais, a derrubada do regime. Após várias derrotas expressivas, houve uma virada eleitoral em 15 de novembro de 1974, e coube ao MDB ocupar quase três quartos das vagas em disputa para o Senado, além de duplicar sua bancada na Câmara dos Deputados.

Em 2007, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, baseado em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, que enumera os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção. O PMDB aparece em segundo lugar na lista, atrás somente do DEM.

Em agosto de 2017, o PMDB voltou ao nome original MDB. A alteração faz parte de uma estratégia dos peemedebistas de diminuir o desgaste do PMDB e da política partidária junto à sociedade, visto que vários integrantes da cúpula do partido são alvo de investigações em escândalos de corrupção.

O Partido Pátria Livre (PPL), formado em 21 de abril de 2009, é um partido político brasileiro que atende pelo número eleitoral 54 e pelas cores verde, amarela e vermelha. Nas eleições de 2018, o PPL lançou a candidatura de João Goulart Filho a presidência da república e para vice, Léo da Silva Alves, mas não obtiveram êxito na tentativa de um segundo turno. Considerando-se um partido de centro-esquerda com tendências nacional-desenvolvimentista, a criação do PPL deve-se a organização guerrilheira Movimento Revolucionário Oito de Outubro, conhecido como MR-8, que surgiu em 1969 com o término da Dissidência Guanabara (saídos do Partido Comunista Brasileiro, o PCB)  e a atuação como uma das alas do então MDB (Movimento Democrático Brasileiro) na década de 1980. Nessa época, o MR-8 se opôs ao imperialismo estadunidense e assumiu um pensamento soviético-stalinista e propostas nacionalistas. Após o fim da ditadura militar, em 1985, apoiaram o governo Sarney e defendiam uma aliança política com forças não-socialistas.

No movimento sindical, o MR-8 recebeu muitas críticas por estarem em alianças com setores, segundo a esquerda, mais “atrasados” e de caráter fascista pela abordagem violenta com que lidavam com adversários. Assim, sendo tachado de “pelego” por outras frentes sindicais de esquerda. O MR-8 também foi contra a formação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e atuando sindicalmente, desde então, através da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, defensora de políticas getulistas e nacionalistas, a CGTB é herdeira do antigo Comando Geral dos Trabalhadores, desarticulado com o golpe militar.

Um setor do MR-8, alegando “práticas oportunistas de direita” do já PMDB, rompe com o partido em 1995 e decide refundar o Partido Comunista Revolucionário (PCR), parcialmente desarticulado durante o regime ditatorial militar no AI-5. Treze anos depois, no dia 7 de dezembro de 2008, o Comitê Central do MR-8 lança a “Carta ao Povo Brasileiro” e conclui, pelo aspecto político nacional e internacional da época, a necessidade da criação de um novo partido. A carta anunciava as propostas do Partido Pátria Livre e iniciou a busca por assinaturas para a legalização do partido, registrado somente em 4 de outubro de 2011. No processo, o PPL se fundiu ainda com outros partidos ainda não registrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE): o Partido dos Pensionistas Aposentados e Idosos do Brasil (Pai do Brasil), o Partido Popular da Liberdade de Expressão Afro-Brasileira (PPLE) e o Partido Pela Acessibilidade e Inclusão Social (PAIS).

Nas eleições presidenciais de 2014, o PPL apoiou a candidatura de Marina Silva, então candidata pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), mas no segundo turno, o partido “aconselhou” a anulação de votos.

 

O Partido da Democracia Crista (DC) foi fundado em 5 de agosto de 1997 pelo político e empresário José Maria Eymael. A história do partido começa com o final da segunda guerra mundial, onde surge a Democracia Cristã. Esse pensamento é definido por uma política democrática fundamentada nos valores humanísticos do cristianismo, que são: Liberdade, Justiça e Solidariedade. No Brasil, o maior representante do pensamento democrata cristão foi o Presidente Jânio Quadros. Em 2017, José Maria Eymael decide mudar o nome do partido para Democracia Cristã. O TSE aprovou a mudança no dia 17 de maio de 2018.

Candidaturas a presidência:

Em 1995 Eymael funda o PSDC, mas o registro do partido só é oficializado em 1997. No ano seguinte, em 98, o candidato José Maria Eymael concorre pela primeira vez a presidência do Brasil, mas termina em 8º lugar, com 0,25% dos votos. Já em 2006, Eymael tentou novamente se eleger para presidente, dessa vez o candidato terminou na sexta posição, com 0,07% dos votos.

Já no ano de 2006, na segunda candidatura de Eymael, o partido obteve 63.294 votos, ficando na sexta posição.

Em 2010, Eymael concorre novamente a presidência da república pelo PSDC. Nesse ano, obteve 89.350 votos, ficando em 5º lugar.

Nas eleições de 2014 o candidato Eymael “modernizou” seu jingle “Ey Ey Eymael, um democrata cristão”, na tentativa de obter mais eleitores. Mesmo assim, teve o pior desempenho como presidenciável desde sua primeira tentativa em 1998. Nesse ano, Eymael obteve apenas 0,06% dos votos.

 

O Novo foi idealizado em 2011 por pessoas que nunca haviam se candidatado a um cargo político anteriormente, mas apenas quatro anos depois teve o registro deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2015. A proposta diferenciada do partido é de que a formação de cidadãos de diversas profissões e estados do Brasil una o governo a um suporte da sociedade e do Novo, gerando governabilidade.

Nesta eleição, o Novo lança um de seus fundadores, João Amoêdo, à presidência. O engenheiro estreia à candidatura ao cargo do executivo no partido, que ainda não havia entrado em uma disputa.

Podemos mudar o Brasil”. Este é o slogan do Podemos (PODE), partido no qual se lançou o candidato Álvaro Dias à presidência nessas eleições, filiado no final de 2017. A atual ocupação do presidenciável é o cargo de Senado, pelo estado do Paraná.

Presidido por Renata Abreu, o Podemos discursa muito acerca do papel revolucionário da tecnologia e dos dilemas de representatividade brasileira, além de dar ênfase na participação democrática direta. Segundo ela, quanto ao posicionamento ideológico do partido que foi o primeiro a deixar de apoiar Michel Temer após o escândalo da JBS, ele [o Podemos] não é nem de direita nem de esquerda, mas “para frente”.

A mudança do nome, que até 2016 era Partido Trabalhista Nacional (PTN), é fruto de uma inspiração da campanha do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A troca foi feita no final de 2016.

Fundado em 1945, o antigo PTN chegou ao poder executivo com Jânio Quadros, na década de 60. No pós-ditadura em 1988, o partido lançou a presidenciável Thereza Ruiz. Ao longo do tempo, as filiações foram crescendo, principalmente com José de Abreu em 1999. Mas só a partir de 2013, com a nova gestão da Renata, há o planejamento de expandir a ocupação no cenário político nacional. Isto fez com que em 2017, o Podemos tivesse a quinta maior bancada do Senado Federal.